Pontualmente, às 12h10 de quinta-feira, 17, o jato Embraer 190 levantou voo na rota Marabá-Belém.
De cara, deu para perceber a predominância feminina nos procedimentos normais de decolagem de um jato comercial.
Sentado na terceira fila de poltronas, área onde sempre procura se instalar quando viaja, o poster – observador atento de tudo que o cerca -, pressentiu a ausência demarmanjos no quadro de comissariado.
Quatro belas moças espalhavam simpatia e singularidade eficiência no atendimento aos passageiros.
Quando o jato passava ao largo de Tucuruí, o comando da aeronave soltou uma daquelas comunicações de praxe priorizando a situação meteorológica do aeroporto destino, temperatura ambiente e desejando uma boa viagem a todos.
Tudo seria “normal” se o comunicado de comando tivesse partido de uma voz masculino.
O jato da Trip com 90 passageiros estava sob a responsabilidade de seis belas mulheres.
O poster não se conteve.
Com o jato da Embraer em solo, após o desembarque de todos os passageiros no Val de Cans, nos dirigimos a chefe de comissárias, pedindo para conversar com a comandante, antecipando, claro, a saudação ao atendimento charmosamente profissional das bonitas meninas.
Apresentado a Betânia (foto abaixo), que está no comando dos jatos da Trip há pouco mais de ano, o pôster pediu para registrar foto de toda a tripulação, depois de um rápido bate-papo com as moçoilas.
À tardinha da quinta-feira, o pôster tomou conhecimento de que dobra o número de licenças emitidas pela Anac para pilotos do sexo feminino.
Números da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) mostram o crescimento do número de mulheres procurando o mercado aéreo.
Em 2009, foram expedidas 44 licenças para pilotos do sexo feminino: 35 delas conseguiram licença de piloto privado e outras 8 de comercial.
Apenas uma obteve a habilitação para comandante de uma linha aérea.
O número duplicou em 2010, quando foram expedidas 86 licenças para mulheres: 56 novas de piloto privado, 24 de comercial e 6 de linha aérea, para a qual são necessárias 1.500 horas de voo. Em relação ao ano anterior, a tendência é que 2011 termine com um novo recorde.
No jato da Embraer, as belas meninas da Trip, pequenas, discretas e delicadas, não esquecem do batom e, com unhas caprichosamente pintadas, tocaram suas atividades com a naturalidade de quem trabalha em casa.
Mãos sensíveis e macias, de duas mulheres segurando, com firmeza, o manche de um jato de 60 toneladas.
A comandante Betânia é uma simpática piloto recém-promovida ao posto e com mais de 3 mil horas de voo.
Na tarde de quinta-feira, o blogger viveu raro momento dentro de um jato comercial cuja totalidade da tripulação era formada por mulheres tomando conta de numa aeronave com capacidade para 110 passageiros.
A pressão do rush da aviação impediu que o poster checasse o nome de todas as garotas, fato imperdoável numa situação dessa natureza.
A primeira mulher no mundo a receber licença para pilotar um avião foi Raymond de Laroche, em 1910. Ela também foi a primeira mulher a fazer um voo solo, em Paris, no mesmo ano. Desde então, mulheres apaixonadas por aviação passaram a ingressar no mercado.
Na Força Aérea Brasileira, a primeira oficial aviadora só se formou em 2006. Hoje, a FAB conta com 22 mulheres no comando de suas aeronaves pelo Brasil, grande parte tem nas mãos aeronaves de grande porte que atuam no transporte de tropas e na busca e salvamento.
Na Gol, a primeira mulher a chegar ao posto de comandante foi Elisa Rossi, em 2007. Em agosto, a companhia promoveu mais duas copilotos ao comando de jatos.
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